Concepção e nascer

Ritos e laços afetivos do povo Laklãnõ

Txuluhun Gakran, é uma jovem líder Laklãnõ, mãe de dois filhos que é também membro da Articulação Nacional das Mulheres Indígenas Guerreiras da Ancestralidade – ANMIGA.

Txuluhun fala sobre a importância das crianças para o povo Laklãnõ e sobre os cuidados com a gestação e puerpério, destacando que além dos laços sanguíneos, os laços afetivos e conexões na sua cultura são extremamente importantes. Fala ainda sobre o significado dos nomes escolhidos para as crianças dentro de sua cultura e sobre alguns rituais de seu povo.

Cuidar-se com a mãe terra

“Sem a terra a gente não é nada! É a terra que gera e mantém a vida, assim como a mulher…”

Para os Tupari, para ser considerado gente é necessário respeitar a terra e os demais seres e povos. Marciely Ayap, uma jovem mãe, da terra indígena Rio Branco, Altas flores d’Oeste, Rondônia, liderança ativa do seu povo, conta como a sua força de luta se fortalece com a presença de sua filha. Fala ainda da importância da terra e sobre os cuidados do seu povo durante a gestação e puerpério.

O Útero e o Mundo

Nã Kaingang fala sobre a visão sagrada que seu povo tem da maternidade, a relação com a terra, com a espiritualidade e como se constroem esses laços umbilicais para além do útero.

A primeira infância indígena: Gravidez e Parto

As práticas indígenas ao redor de gravidez e parto tem muito para ensinar às pessoas que moram nas grandes cidades. Aqui, mães e parteiras refletem sobre a importância dessa cultura feminina.

O Parto em Parawá

Em 2018, quase houve um desastre na pequena comunidade Baré de Parawá, no alto Rio Negro: Mãe é filho quase morreram juntos no parto. Mas, com a intervenção de dois pajés e um parteiro, as duas ficaram salvas. Aqui, os que participaram explicam o que aconteceu.

Preparando o Parto

Eunice Salgado, da etnia Baré de São Gabriel da Cachoeira, tem anos de experiência com partos: ela prepara o bebê dentro do útero com massagens e movimentos, e também prepara a mãe emocionante e espiritualmente para dar à luz. Neste filme, ela explica como e por quê ajeitar o feto e mostra como o fazer com uma jovem grávida.

Chegando na aldeia Kopläg, perto de uma barragem construída à revelia da comunidade indígena Laklãnõ, no Município de José Boiteux, SC, encontrei algumas crianças brincando alegremente no meio de uma plantação de pinus...
Em entrevista concedida a equipe da Usina da Imaginação para o MIMUS, Analice Ninam, fala sobre técnicas do parto tradicional do seu povo e sobre os desafios que enfrentam em seu território.